terça-feira, 6 de maio de 2008

Para um amigo

Na verdade
não falo palavras
Falo cores,
sensações
Falo sons,
sentimentos
Falo imagens,
faço momentos
íntimos,
simples
Faço rimas,
concretas,
abstratas,
exatas
Na verdade
a exatidão das minhas palavras
não existe
Mas a sinceridade
dos nossos momentos
insiste
e transforma
Cada cor
numa nova cor
Cada som
numa nova música
Cada imagem
numa nova fotografia
que renova dia após dia
cada página da nossa história

(Escrevi esse texto, que não sei se posso chamar de poesia, em outubro de 1991. Já não me lembro o motivo, a inspiração, mas achei que combinava com essa foto do Bru, no Monte Serrat, e seu olhar atento ao mundo em busca do ângulo perfeito e da luz mais bonita)

2 comentários:

BcGuedes disse...

Nem tenho palavras. Primeiro, deixa eu tentar conter as lágrimas... agora sim. Sinceridade, sim. É a palavra que descreve com perfeição nossa relação. Tenho mil coisas para escrever, mas vou guardar para um post no Esquizofrenia. Aqui, deixo registrado a empatia e o amor transcedentais que tenho por ti.
Um beijo enorme. Obrigado por cruzar meu caminho. (novamente) Amo-te, minha querida.

Anônimo disse...

lol,so nice