sábado, 11 de setembro de 2010

Vida de Saco

Uma lei aprovada pela Câmara de Santos em fevereiro, sancionada e publicada em março e que passaria a valer a partir de amanhã foi barrada na Justiça. A norma quer obrigar o comércio da Cidade a utilizar embalagens plásticas biodegradáveis ou reutilizáveis para o acondicionamento de produtos . Em outras palavras, a ideia é banir as sacolas de plástico comum do Município.

Consideradas um dos maiores males ao meio ambiente, as sacolinhas de plástico comum poluem mangues e mares, são confundidas com alimentos pelos animais marinhos (as tartarugas são vítimas constantes) e demoram cerca de 300 anos para se decompor na natureza.

Já as biodegradáveis levam poucos meses para desaparecer no meio ambiente e seus resíduos finais não são tóxicos.

Quem acionou a Justiça para impedir a legislação foi o Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo, ou seja, os caras que fabricam sacolas de plástico comum. Eles entraram com uma ação direta de inconstitucionalidade no Tribunal de Justiça. Uma liminar determinou a suspensão da lei até que a ação seja julgada. Agora, a Prefeitura de Santos vai tentar derrubar a liminar.

Abaixo um vídeo de pouco mais de 3 minutos, produção da Querô Filmes intitulada Vida de Saco e gravada em Santos, mostra os estragos que o plástico produz na natureza.

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